quarta-feira, 6 de maio de 2009

Não trabalho aqui, kct!

O pior não é me perguntarem como se eu trabalhasse lá. Mas a preguiça e incapacidade de procurar saber se eu trabalho lá ou quem trabalha lá. No mínimo, pergunte primeiro. Pior ainda, é nem pedir desculpas.

Três vadias me perguntaram se eu trabalhava na Torra-Torra. T-R-Ê-S.
A primeira já chegou cuspindo: “onde tem roupa pra criança?”
Eu estava controlada e, muda, fiz beiço ou "dei de ombros" como dizem por aí. Ela correspondeu ficando muda também, fazendo cara de paisagem, me xingando por pensamento e indo embora sem dizer mais nada.

A próxima estava acompanhada por mais 3 retardadas. Também chegou falando há 2 metros de distância “onde estão as roupas infantis?”. Sim, a mesma pergunta. Eu fingi que não era comigo, embora eu fosse a única humana dentro de um raio de 10 metros. Ela aumentou a voz e repetiu a pergunta. Eu a fuzilei com os olhos e disse “NÃO SEI UÉ!!”. Ela franziu o cenho, arregalou os olhos e gritou: “Ué o quê? Você não trabalha aqui???”. E eu respondi na mesma entonação: “NNNÃÃÃÕOO!!!!!!!”. Ela me encarou por alguns segundos e saiu sem dizer nada! Eu fiz cara de “faça-me o favor!” pra acompanhante dela e ela disse pra ignorante: “Nossa.....” No sentido de “aff que grossa”.

Mereço?? Nem desculpas elas são capazes de pedir, aquelas putas.

Porra! O que uma moça como eu, de óculos escuro na cabeça, calça jeans, tênis e blusinha verde e preta cheia de desenhos macabros tem de comum com moças de calça social preta, sapato, colete laranja fluorescente escrito Torra-Torra em letras garrafais? É de morrer viu!

Pra finalizar, uma pigmeu perguntou, adivinhem o que??? Isso, exatamente. “Onde ficam as roupas infanto-juvenis?”
Aaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!
“Não sei!!!!!”
“Você não trabalha aqui?”
“NNNÃÃÃÃOOO!!!!! Sua filha da puta dos infernos!!!!!!!!”
Claro que só disse Não.
Também não ouvi nenhum pedido de desculpas.

Cheguei à conclusão que precisava sair logo dali.
Quando cheguei na calçada, respirei fundo aliviada por ter me livrado daquele tormento.
Dá próxima vez, vou com um adesivo colado na testa: “Vai se Fuder!!!”

Ass: Nanda.