segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Benditas frases!

Viva a vida perigosamente: faça pipoca com a panela aberta!!!

Não deixe o computador perceber que você está com pressa...

Meu Deus, por favor, me dê paciência. Mas tem que ser já!!

Para mulheres cansadas:

O coração de uma mulher é como um circo: sempre cabe mais um palhaço!

Uma mulher precisa tanto de um homem quanto um peixe de uma bicicleta.

Para homens injustamente cansados:

O homem precisa de uma mulher para resolver os problemas que não existiriam se ele fosse solteiro.

Não adianta discutir com uma mulher quando ela está correta, mesmo quando ela não está.

Humanos...!


Gastrite!

terça-feira, 21 de agosto de 2007


domingo, 19 de agosto de 2007

Melhores da balada (agosto 2007)

Estas que estão tocando são as melhores!!!! Baixem!

Ida Corr - Let Me Think About It (Fedde Le Grand Remix)
Chris Lake feat Laura - Changes
Alex Gaudinio feat Crystal Waters - Destination Unknown
DJ Jose - Turn The Lights Off
House Boulevard - Everybody's Grooving
Ramada - Stand Up

Estas já fazem um tempinho mas continuam bombando!

Milk and Sugar - Stay Around
Mason ft Princess Superstar - Perfect
Kelis - Milkshake (Dj Zync Edit)

Oração! huahauauh

Deus, eu vos peço:
Sabedoria para entender meu homem,
Amor para perdoá-lo,
Paciência para com os seus atos.
Porque, Deus, se eu pedir força,
Eu bato nele até matá-lo!!!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Beleza e Carisma x Voz e Qualidade

Desde a primeira audição da Shirley Carvalho no Ídolos eu fiquei encantada com sua voz e seu potencial. Estilo Mariah, Whitney, perfeita! Ela foi ganhando até chegar na final.
Já Thaeme Marioto tem beleza, carisma e simplicidade, mas não muita qualidade no canto. Quando ela cantava, percebia-se várias falhas de técnica, de gogó mesmo.
Mas ela também chegou a final.
Claro que adoraria ver a Shirley ganhando, compraria seu cd, pois não há nenhuma cantora nacional com o seu jeito americanizado de cantar, coisa que eu amo e queria cantar igual!!! Temos a Ivete Sangalo, mas seu estilo de música não é dos melhores. Mas ela não tem a beleza de Thaeme e as vezes ela se mostra ser um pouco metida, sem humildade.
Já Thaeme, sempre esbanjou essa qualidade, algo que se ve que vem de criação. Ela é muito gentil, educada, é de berço mesmo.
Dai não votei em nenhuma nesta final, pois fiquei dividida. Mesmo com toda minha admiração pela Shirley, a Thaeme possui características que eu valorizo muito numa pessoa.
Pois é... a Thaeme venceu com 53% dos votos.
Estou triste por não poder comprar o cd da Shirley e ter uma ídola nacional. Imagina o que ela sentiu, queria pegar um travesseiro e rasgá-lo inteirinho!! O sonho não se realizou, chegou até o limite e não conseguiu, que frutração... Eu prefereria perder antes que chegasse na final e perdesse.
Já a Thaeme nem acreditava. Imagina o que ela sentia também. Sem palavras!!!
Bom, boa sorte para as duas! Embora esses programas lançam um artista mas não investe, eles desaparecem... Vamos ver!
Mais uma vez a beleza venceu a qualidade!!!! É o mundo dos artistas! Estou perdida! hauhauha


Thaeme Marioto

Shirley Carvalho

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Rota 66




Tchau!

hahahahaha

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Rainha das Tirinhas

Fui coroada a Rainha das Tirinhas por repassar diariamente emails cheios delas! hahaha
Isso se deve ao meu caro amigo distante que me repassa primeiro!
Minhas preferidas, em ordem: Dilbert, Niquel Nausea, Baratão, Garfield, etc.

domingo, 5 de agosto de 2007

Escolhas e Destinos

Amor, fiz essa poesia pra você! Espero que goste!
;)



A vida seguia seu curso
Procurando, buscando, lutando
Às vezes como um concurso
Mas nem sempre se está no comando

Você age pensando que está no caminho certo
Que está fazendo as escolhas corretas
Que logo estará bem perto
Que suas missões estarão completas

Mas ao mesmo tempo
Você percebe que não depende
Somente
De suas vontades
Está além de suas capacidades
De pensar, agir, querer
Até mesmo daquilo que você crê

Num dia qualquer
Em que o sol nasce
E a hora passa
Até que anoitece
Por acaso, sem que nada se faça
O inesperado acontece

Outros motivos
Outros objetivos
Um encontro não programado
Nem ao menos haviam se olhado

Primeiro contato
Primeira impressão
Susto imediato
Olhar de admiração

A vida punha em prova
Vontade e atitude de ambos
A esperança se renova
E o destino se comprova

Seguindo seus passos
Mostrou seu interesse
Criando laços
De um carinho crescente

Primeiro beijo
Abraço campeão
Ele ama queijo
Ela ama feijão
Ele é baixista
Ela é cantora
Ele é motociclista
Ela é sedutora

Enquanto ela dança
Ele se cansa
Enquanto Piratas avança
Ela descansa
Enquanto ela reza
Ele não preza

Mas há muito em comum
Ideais, sonhos, expectativas
Sem orgulho algum
Compartilhando ações afetivas

Às vezes comédia
Às vezes romance
Sem nenhuma tragédia
Sem que nenhum se canse

Agora, concluindo
As coisas acontecem
O amor é bem-vindo
E os dois se fortalecem

Tudo culpa do acaso
Tudo ao seu prazo
Duas escolhas
E o céu e o mar ficaram azuis
Graças à música, graças ao blues

sábado, 4 de agosto de 2007

Daniel Powter - Free Loop

Amorrr, adorei o momento com essa música ontem!
beijao!

I'm a little used to calling outside your name
I wont see you tonight so I can keep from going insane
But I don't know enough, I get some kinda lazy day
Hey yeah

I've been fabulous through to fight my town a name
I'll be stooped tomorrow if I don't leave as them both the same
But i dont know enough, I get some kinda lazy day
Hey yeah

Cause it's hard for me to lose
In my life I've found only time will tell
And I will figure out that we can baby
We can do a one night stand, yeah

And it's hard for me to lose in my life
I've found outside your skin right near the fire
That we can baby
We can change and feel alright

I'm a little used to wandering outside the rain
You can leave me tomorrow if it suits you just the same
But I don't know enough, I need someone who leaves the day
Hey yeah

Cause it's hard for me to lose
In my life I've found only time will tell
And I will figure out that we can baby
We can do a one night stand, yeah

And it's hard for me to lose in my life
I've found outside your skin right near the fire
That we can baby
We can change and feel alright

Cause it's hard for me to lose
In my life I've found only time will tell
I will figure out that we can baby
We can do a one night stand, yeah

And it's hard for me to lose in my life
I've found outside your skin right near the fire
That we can baby
We can change and feel alright

Cause it's hard for me to lose
In my life I've found only time will tell
And I will figure out that we can baby
We can do a one night stand, yeah

And it's hard for me to lose in my life
I've found outside your skin right near the fire
That we can baby
We can change and feel alright

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Chega de Biriba!

Seus problemas acabaram!!! Não compre mais Biriba, utilize Faro com Omega 3!!!

Bar da Jô, a Mulher Barbada foi óteeeeema!!!!!!!!!!! A grande e velha Jô!

Quem nunca viu, já ouviu!

Levanta sua mão sedenta!!!!

É outra Beulah!!!!

Ooo cano difícil de achar!!!

Eu disse Não!!!! Tóma aqui sua Marmita!!!

Regan!

Criamos um monstro!

Já chega!

E não se esqueça: anchovas não são azeitonas!!!

Hahahaha

Afaste a tendinite para longe do seu trabalho

Finalmente alguém entendeu porque não aguento jogar boliche!!!!!
Segue:

Por acaso você anda tendo dores horríveis ao chegar em casa após um dia inteirinho de puro trabalho sedentário? Dor no punho, nas costas, no começo da perna...enfim, se a gente começar a enumerar aqui, vai ser fogo agüentar tanta reclamação!

É normal a gente forçar alguma parte do corpo durante o expediente e, com isso, cultivar problemas. Isso acontece porque, normalmente, ficamos tão concentrados, que nem nos damos conta que estamos exercendo uma força especial em uma parte do corpo e, apenas quando chegamos em casa, que nos damos conta que está tudo dolorido. Essas dores normalmente são uma das conseqüências das inflamações dos tendões, a famosa (e chatíssima!) tendinite.

Só para você ter uma idéia, essas dores – normalmente causadas pelas inflamações dos tendões – têm até nome: são as DORTs (Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho). “Essas doenças são quadros clínicos que comprometem o sistema músculo-esquelético, como ossos, articulações, tendão e músculos, e se manifestam com dor, inflamação e até mesmo limitação das atividades do dia-a-dia”, explica a fisioterapeuta Roberta Fontana.

A tendinite é responsável por mais da metade dos problemas que afetam quem tem uma atividade física, mesmo assim, não é de fácil identificação. Segundo o especialista Marcelo Acherboim, a tendinite pode ser confundida com artrite reumatóide, que também tem como principal característica a inflamação articular. “Por isso, é importante a procura de um especialista para o diagnóstico correto. Exames clínicos e entrevistas são os primeiros passos para a detecção da tendinite”, alerta Marcelo.

Ainda de acordo com o especialista, são duas as causas das tendinites: a mecânicas e a químicas. “A mecânica ocorre pelo esforço repetitivo, já a química pela desidratação, quando os músculos não estão suficientemente drenados”, diz o especialista, que completa: “Além disso, é importante alertar que os principais fatores da desidratação dos músculos são alimentação incorreta e toxinas no organismo”.

A fisioterapeuta Roberta Fontana completa: “Na realidade, as causas da tendinite são multifatoriais tais como: postura de trabalho, mobiliário (características próprias da mesa, da cadeira, do monitor, do teclado e do mouse), tensão emocional, rotina estressante e iluminação e acústica do ambiente de trabalho”.

Dicas de prevenção

Em muitos casos a tendinite pode ser evitada se tomados alguns cuidados e incorporado alguns hábitos no dia-a-dia.

“Assim que a pessoa identificar que apresenta sintomas típicos de tendinite, ela deve procurar um profissional especializado o quanto antes. Além disso, a pessoa deve fazer adaptações ergonômicas (que visem alterar o tamanho e a estrutura do mobiliário, como mesas e cadeiras) e, sem dúvida, providenciar algumas mudanças na rotina do trabalho”, alerta a fisioterapeuta Roberta.

De acordo com Roberta, há algumas orientações gerais que visam minimizar o aparecimento e a intensidade dos sintomas, tais como:

- Procurar sentar com as costas apoiadas no encosto (da cadeira ou do sofá) e os pés no chão;
- Manter os joelhos e a panturrilha com o ângulo de 90 graus um com o outro;
- Sempre que possível, deixar os cotovelos apoiados na mesa que, de preferência, deve ter a borda e os cantos arredondados;
- Se a pessoa freqüentemente sentir dores no punho e ainda não apresentar quadros de tendinite, ela deve combinar três atitudes: alongamentos, adaptações ergonômicas e tempo de pausa no trabalho. Caso não dê certo, procurar um médico é essencial;
- Alternar 50 minutos de trabalho com 10 minutos para uma pausa, uma levantada e uma caminhada, que pode ser realizada no próprio escritório mesmo;
- Realizar exercícios de alongamento e relaxamento durante o trabalho;
- Praticar atividade física no mínimo três vezes por semana ou meia hora todo o dia.

“Alongamentos antes de realizar atividades físicas e antes de começar o trabalho, evitar atividades com períodos prolongados das mãos acima da cabeça e o uso de sapatos adequados são outras atitudes que podem ser tomadas para evitar a tendinite”, ensina Marcelo Acherboim.

Segundo Roberta, os alongamentos devem ser feitos com uma freqüência que pode variar de acordo com o volume de trabalho da pessoa. “Porém, quem trabalha o dia todo sentado na frente do computador deve fazer esses exercícios no mínimo duas vezes ao dia (pela manhã e à tarde)”, aconselha a fisioterapeuta.

Adapte a cadeira e a mesa do seu trabalho

Não existe um modelo mágico de mesa e cadeira que evite as dores. “O mobiliário ideal é aquele que é exclusivamente adaptado para o tipo físico da pessoa e que seja confortável”, explica Roberta Fontana. Procure um marceneiro que possa fazer esse trabalho.

A cadeira deve ser giratória e ter assento e encosto de espuma. “Além disso, o assento não pode comprimir a região posterior dos joelhos e ter uma altura adequada para que os pés fiquem apoiados no chão e a bacia encaixada no vão do assento e do encosto”, adverte a fisioterapeuta, que completa: “A pessoa deve utilizar o encosto da cadeira para apoiar as costas e procurar apoiar cotovelos no braço da cadeira (que deve ser adaptado para o tamanho da pessoa) ou na mesa (que deve ter encaixe para as pernas poderem articular sem dificuldades e cantos arredondados). Isso sem falar no monitor, que deve ficar na frente da pessoa e não em diagonal”.

Tratamento

De acordo com o ortopedista Marcelo Acherboim, depois de detectada a tendinite é realizado o tratamento, de acordo com cada caso. “Pode ser tratada com antiinflamatórios ou imobilização do membro afetado. Só em casos extremos, quando o tratamento não resolve, é realizada a cirurgia”, completa.

Apesar de, aparentemente simples, o tratamento para a tendinite é muito importante e imprescindível. Se o tratamento não for feito de maneira correta, tanto com medicamentos como na fisioterapia, pode haver seqüelas bastante graves, causando até mesmo a incapacidade de realização de atividades com o membro afetado durante muito tempo ou a vida toda.

Se tratada corretamente, a tendinite é curada e a pessoa volta para suas atividades, mas para isso é importante não desprezar seus sintomas. “Dormência, mãos frias e dificuldade para realizar atividades simples e, principalmente, dores em geral devem ser investigadas. Quanto antes identificada a tendinite, melhores serão os resultados e a recuperação”, ressalta o ortopedista.

Por Nadia Heisler 2/8/2007

Amar se aprende a cada dia

(Obs.: Essa Fernanda não sou eu hahahaha)

Primeiro vem a descoberta das afinidades e a explosão da paixão. Depois, alguns casais simplesmente não se aturam mais - enquanto outros constroem um relacionamento vivo e gratificante. A psicoterapeuta LIDIA ARATANGY fala sobre o fator que explica percursos tão diferentes

De repente, no meio do burburinho da festa de fim de ano, Fernanda sentiu o tuiiimmm. Ela conversava fazia menos de meia hora com o novo colega, mas não podia haver dúvidas: estava diante do homem da sua vida! O entrosamento entre ambos parecia mágico, tinham os mesmos gostos e opiniões - aceitaram e rejeitaram praticamente os mesmos salgadinhos. E Pedro era capaz de se antecipar até à sua sede - pois, quando ela se virou para procurar o garçom, Pedro já lhe estendia a taça de champanhe sem que ela dissesse uma palavra! Aquele relacionamento já nascia pronto e os próximos encontros confirmaram a primeira impressão. Em poucos meses, estavam casados. E felizes. Então, houve o grande desencontro. Pedro chegou em casa depois de um dia de trabalho tenso. E na conversa que tiveram cada um falou no seu idioma:


FERNANDA — Oi, tudo bem?
PEDRO — Tudo bem.
FERNANDA (desconfiada) — Tudo bem mesmo? Você não está com cara de tudo bem...
PEDRO (constrangido) — Não há nada de errado comigo, já disse que está tudo bem!
FERNANDA (aflita) — Alguma coisa deve ter havido para você estar assim estranho!
PEDRO (irritado) —Não houve nada! Só estou cansado, quero ficar um pouco sossegado no quarto, não se preocupe.
FERNANDA (solícita) — Quer que eu prepare alguma coisa pra você?
PEDRO (aos berros) — Pára com isso! Não quero nada! Me deixa em paz!

Mas por que se cavara tamanho abismo entre eles? Por que os dois se sentiam desamados e incompreendidos, incapazes de entender a repentina quebra de comunicação entre eles? Não basta o encantamento do primeiro encontro: é preciso aprender a amar.

No início de um relacionamento amoroso, os parceiros procuram e reforçam sinais que confirmam a fantasia de que têm um encaixe perfeito. As afinidades são valorizadas e as mais estranhas alegações são feitas para reafirmar que os apaixonados são uma única alma em dois corpos: "Ele adivinha meus pensamentos, não preciso terminar a frase para que me entenda!" Ou: "Você acredita? Ele também detesta suco de caju!"

Dificilmente um casal se forma sem passar por essa etapa. Mas nenhum casal tem chance de desenvolver e aprofundar o relacionamento se não for capaz de ultrapassar essa fase e de encarar as inevitáveis diferenças. Afinal, nem todos os nossos pensamentos são óbvios e os sabores de sucos são variados demais para que os parceiros sempre concordem em suas preferências e ojerizas. Então, à medida que a intimidade aumenta, a comunicação entre os parceiros se complica - e eles acabam por descobrir que não falam a mesma língua.

A linguagem do afeto não é universal. Nosso modelo de amor deriva dos vínculos afetivos que conhecemos nos primeiros tempos de vida, na linguagem sutil, cheia de meios-tons, que impregna o relacionamento da mãe com seu bebê. A maneira como ela o pega e acaricia, o tom de voz que usa para se comunicar com ele, o olhar que lhe dirige quando o limpa, veste, desveste - tudo isso é captado pelo bebê, que aprende, por meio desses sinais, o que é amar, o que significa ser amado. A partir daí, a criança estabelece internamente um código da linguagem do afeto, montando uma espécie de glossário, no qual o amor é definido como aquilo que os pais sentem por ela - e os sinais que expressam esse sentimento são os que ela percebe no contato com os pais.

Fernanda, por exemplo, estava acostumada a encontrar a mãe à sua espera quando voltava da escola. As pessoas de sua família têm o hábito de falar abertamente sobre o que sentem e acreditam que a intimidade se tece a partir desses momentos de encontro, quando as emoções são expressas, compreendidas e partilhadas. Na casa de seus pais, o afeto se traduz por uma preocupação com os sentimentos, um cuidado em entender o que se passa com o outro e um carinho para mitigar suas aflições. Na família de Pedro, os afetos percorrem caminhos diferentes. Lá, o valor maior está em respeitar a individualidade do outro, em não invadir seus sentimentos, para que as pessoas da família se sintam independentes e livres para expressar emoções quando e como acharem melhor.

Isso não significa que Fernanda seja mais amada do que Pedro nem que a mãe de Pedro seja indiferente às emoções de seu filho. Significa apenas que as duas famílias têm diferentes códigos para a linguagem do amor. Infelizmente, o parceiro não vem com uma bula pendurada no umbigo, em que a gente possa ler o código no qual ele esteve imerso durante a infância. Tudo seria mais fácil se houvesse uma espécie de manual de instruções explicando o significado de cada gesto, as indicações e contra-indicações, os efeitos colaterais etc. Como não existe nada desse tipo, é preciso reconhecer que o vínculo não está pronto como se queria acreditar: a tarefa de decifrar o código de amor do parceiro apenas começa quando o casal se forma.

O cinema nos ensina que é possível aprender a amar. No primeiro filme sobre o conto A BELA E A FERA, de 1946, Jean Cocteau nos faz amar Jean Marais no papel da Fera sem ao menos transformá-lo em príncipe. Como a Bela, ficamos apavorados quando surge aquele animal grotesco, de pêlo longo e áspero e garras pontiagudas. Mas nos comovemos, como a Bela, quando a Fera passa a visitá- la em seus aposentos, todas as noites, para falar de sua solidão, sem jamais fazer um gesto mais brusco ou uma entonação de voz agressiva: apenas, antes de se retirar, pedia a moça em casamento. Bela, delicadamente, declinava do pedido, mas este a cada vez parecia menos absurdo - tanto para Bela quanto para a platéia, cujas emoções vão se modificando de tal forma que, ao final do filme, estamos todos totalmente entregues ao olhar apaixonado e aos desajeitados gestos de ternura da Fera.

Outro mago do cinema, agora do cinema atual, nos submete ao mesmo processo. A primeira impressão provocada pela imagem do E.T. é de susto diante de sua figura grotesca, de repugnância por sua pele de réptil. Com o correr do filme, tudo muda de significado: ficamos inundados de ternura por aquele serzinho desamparado, cada espectador quer segurá-lo no colo, aquecêlo, protegê-lo. E isso Spielberg consegue sem mudar absolutamente nada na figura do E.T., nem sequer a iluminação que incide sobre ele. Toda a mágica se faz na nossa maneira de enxergar e entender a personagem.

Pois muitas vezes, no meu trabalho de terapeuta de casais, tenho a impressão de assistir a filmes como E.T. e A BELA E A FERA passados de trás para a frente: me vejo diante de histórias que começam no encantamento para, não raro, desembocar na repugnância e no horror. Na maioria dessas histórias, encontro nos parceiros a mesma perplexidade diante da deterioração de um vínculo que ambos prezavam - mas do qual ambos descuidaram, por desencanto ou distração.

Remonta aos gregos o mito do ser hermafrodita, que, cortado ao meio, viu-se condenado a passar a vida em busca da metade que lhe devolveria a completude. Viria daí a imensa necessidade do ser humano de procurar pelo parceiro certo para sentir-se enfim inteiro.

A idéia sobrevive até nossos dias praticamente sem transformações: continuamos a acreditar que existe um outro que nos completa, sem o qual permanecemos como inválidos, incapazes de dar conta de nossa fragilidade. Ao encontrá- lo, já não precisaríamos fazer mais nada, a não ser descansar à espera da conseqüência natural: "felizes para sempre". Expressões como "a metade da minha laranja", "minha cara-metade", "feitos um para o outro" confirmam o mito e reforçam a idéia de que, uma vez formado o casal, a relação amorosa estaria pronta e acabada. Ledo e perigoso engano.

As pessoas que se prendem a essa fantasia tendem a desistir do relacionamento diante da primeira dificuldade, guiadas pela crença de que, se o encaixe não é perfeito, houve engano na escolha do parceiro. Algumas passam a vida nessa busca, outras optam por relações episódicas, sem intenção de continuidade ou aprofundamento. Os casais que têm mais chance de permanência são os que se dão conta de que a perfeição não faz parte do universo dos humanos - e se dispõem a batalhar para tornar o relacionamento vivo e gratificante, abertos à descoberta de si mesmos e do parceiro.

Difícil é a tarefa de revolver e adubar esse chão, tantas vezes calcinado por mágoas e ressentimentos. É preciso mantê- lo poroso e fértil, livre das ervas daninhas, que aí medram com facilidade. Lavrar o território afetivo é cotidiano trabalho para toda a vida. Mas o aprendizado do amor não é mesmo tarefa para preguiçosos nem distraídos.

ATITUDES QUE ATRAPALHAM O AMOR

• Insistir num tema depois que o outro pede para não falar mais no assunto (é claro que você pode - e deve - voltar ao tema em outro momento, mas encompridar uma conversa que irrita o interlocutor não leva a nada além de uma briga).
• Imaginar que sabe tudo que o outro sente ou pensa.
• Interromper um relato do parceiro para corrigir detalhes quando ele está contando algum episódio da vida do casal.
• Fazer surpresas que podem gerar desapontamentos para ambos (uma festa de aniversário, por exemplo, se o outro nunca expressou o desejo de festejar a data).
• Ficar mortalmente desapontada quando alguém lhe faz uma surpresa que você não queria.
• Ficar mortalmente desapontada com o desapontamento do outro quando ele não gosta de uma surpresa.
• Criticar a família dele.
• Cobrar concessões feitas.
• Fingir que gosta do que não gosta.
• Fingir que não gosta do que gosta.
• Envolver familiares (de qualquer dos lados) em assuntos do casal.
• Pontificar sobre o que o parceiro deve ou não fazer (se ele pedir sua opinião, expresse-a como opinião, e não como a palavra final da sabedoria).

ATITUDES QUE ALIMENTAM O AMOR

• Estabelecer com clareza os próprios limites.
• Dizer claramente o que sente - sem esperar que o outro adivinhe seus pensamentos.
• Agradecer as gentilezas e retribuir gestos de carinho.
• Prestar atenção nas pequenas idiossincrasias e respeitá-las sempre que possível (pasta de dentes apertada no meio, cabides pendurados simetricamente, por exemplo).
• Negociar interesses divergentes.
• Indagar o parceiro sobre seus desejos e vontades.
• Demonstrar o que aprecia no comportamento dele.
• Manifestar prazer com a companhia do parceiro.
• Interessar-se pelos projetos e atividades dele.
• Encorajar programas com amigos (de ambos, juntos ou separados).
• Receber com cordialidade os amigos do outro.
• Respeitar a necessidade de momentos de solidão, sua e do outro, ainda que não ocorram simultaneamente.
• Durante as brigas, não agir de maneira a se arrepender no dia seguinte (lembre-se de que a raiva passa, mas a mágoa fica).
• Manter interesses e amigos independentes do outro.
• Respeitar os amigos e interesses do outro, ainda que independentes dos seus.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

The Commitments - Dark end of the street

Se alguém souber onde tem esse filme "The Commtments - Loucos pela Fama" para alugar me avise!!!!

At the dark end of the street
that is where we always meet
hiding in shadows where we don't belong
living in darkness, to hide alone

You and me, at the dark end of the street
You and me

I know a time has gonna take it's toll
we have to pay for the love we stole
It's a sin and we know it's wrong
Oh, our love keeps going on strong

Steal away to the dark end of the street
You and me

They gonna find us, they gonna find us
They gonna find us love someday

You and me, at the dark end of the street
You and me

When the daylight all goes around
And by chance we're both down the town
Please meet, just walk, walk on by
Oh, darling, please don't you cry

You and me, at the dark end of the street
You and me